A tranquilidade era incrível. O silêncio parecia emanar da velha cômoda, da cama e das cortinas das vigias. A intervalos, escutavam o leve som de uma onda lambendo o costado do Penny Dreadful. Lá em cima, os McCraken deviam estar sentados no escuro, como os capitães de antanho, refletiu Phil.
Faltou sal, faltou pimento... Terror-pipoca que parte de ingredientes interessantes, mas chega a um resultado desanimador. Jeff Vahn é um desenhista de quadrinhos que está em fase complicadíssima na vida. Seu trabalho não mais equivale às necessidades do mercado, sua esposa megera está pedindo a separação, está requerendo a custódia total da filha e deu um prazo para Jeff sair da casa (que é dela). Jeff não é o cara mais indicado para cuidar da garota, mas parece ser o único a perceber que espíritos estão sondando a menina pela casa e ela parece ter feito uma amizade bastante suspeita entre eles...
Globalizando. Terror irlandês em coprodução com Reino Unido que faz uma divertida variação em histórias de vampiro. No ingresso em distribuição internacional, via cinema fantástico, produções de mercados insuspeitos tentam se destacar e este terror com toques de comédia se sai bem na proposta despretensiosa. Ambientado em um vilarejo de camponeses no interior da Irlanda, um local que atrai turistas especialmente por causa de uma construção ancestral sob a qual está enterrado um vampiro, o filme oscila perigosamente em seus ingredientes. O totem de pedras empilhadas marca o sepulcro de ninguém menos do que Abhartach, o vampiro cuja lenda supostamente inspirou Bram Stoker a criar Drácula!
Maratona freak! Será que promoveram uma maratona de filmes freak e este Fried Barry entrou com vontade na competição?! Se entrou, provavelmente ganhou! Fried Barry é uma aventura em tom de humor que surpreende a cada momento em sua esquisitice satírica, escatológica, ousada, crítica e mais alguma coisa... Barry é um viciado que vaga por botecos e espaços metropolitanos abandonados até que, perambulando em uma noite "em alta", é abduzido por aliens!
Escritor inglês entre os mais importantes dos contos fantásticos em todos os tempos. Situado entre Poe e Lovecraft tanto em importância literária quanto em data histórica, Blackwood teve especial predileção por contos fantasmagóricos sendo considerado por Lovecraft como o "mestre absoluto em atmosferas estranhas".
O corpo estava completamente seco. A expressão no rosto dele pode ter sido a forma como a pele retraiu em volta da boca enquanto secava, mas, por Deus, a impressão era de que ele morrera gritando. (Evangelho de Sangue)
