Quadrilha de Sádicos - a família toda.

The Hills Have Eyes (EUA, 1977)

Diret Wes Craven
Com Dee Wallace, Susan Lanier, Michael Berryman, Martin Speer, Robert Houston, Janus Blythe, James Whitworth.

Selvageria clássica. The Hills Have Eyes é simplesmente um dos grandes do cinema de terror moderno. Serviu especialmente a solidificar a carreira do diretor Wesley Craven, que vinha do controvertido Last House on the Left (1972). Um declarado fã de Texas Chainsaw Massacre (1974), o diretor tentou aqui fazer o seu Massacre. E conseguiu! The Hills Have Eyes é daqueles filmes que estigmatizaram o terror B nos anos 70 com sua fotografia naturalista e crueza estética que passava longe das produções de grandes estúdios. No gênero ele só perde para o clássico de Tobe Hooper e tornou-se uma referência no terror in wilderness.

Os Meninos - a novela que originou um dos maiores filmes do fantástico moderno!

Diante deles, a poucos passos, os pequenos encolerizados eram semelhantes a seres produzidos pelas mais loucas alucinações. Os rostos, deformados pela ânsia de matar, pareciam máscaras demoníacas. A gritaria era ensurdecedora.

Um Rio Muito Frio - nem fantasma nem terror.

Ainda estava sentado na cadeira quando o violino o chamou. Um sussurro delicado no início, mas Eric levantou a cabeça como um cão ouvindo um assobio. Era lindo! Uma elegia, conforme o rapaz a havia chamado. Uma canção para os mortos.

Censor

Censor (Reino Unido, 2021)

Diret Prano Bailey-Bond
Com Niamh Algar, Nicholas Burns, Michael Smiley, Sophia La Porta, Vincent Franklin, Adrian Schiller, Clare Holman.

Se é Nasty, é bom. Primeiro longa da diretora galesa Prano Bailey-Bond, Censor é um drama fantástico meio em circuito fechado. Passado na febre britânica pela censura aos video nasties, conta o tormento da jovem Enid, que trabalha como revisora e censora de "conteúdo impróprio" nos filmes que circulam livremente no mercado de VHS.

Welcome to the Jungle - exploitation e mosquitos.

A grande família Tarzan. Aventuras na selva proporcionam espetáculos no cinema desde O Mundo Perdido dirigido por Marian C. Cooper em 1925. O fascínio do mundo selvagem quando o homem branco é colocado lá de volta, após uns milhões de anos, é show apelativo garantido. O cenário serviu a muita coisa no cinema-pop entre ficção, terror, e a simples aventura de matinê e passando pelo corriqueiro das aventuras de selva como Jim das Selvas (1948), A Estrela do Sul (1969), ou o cinema-pipoca de Tudo Por Uma Esmeralda (1984), Predador (1987), Jumanji (1995, 2019), ou Sheena (1984) que só serviu para ver a Tanya Roberts sem roupa.

Rua do Medo

Fear Street (EUA, Canadá, 2021)

Diret Leigh Janiak
Com Kiana Madeira, Olivia Scott Welch, Julia Rehwald, Benjamin Flores, Fred Hechinger, Ashley Zuckerman, Maya Hawkw.

Trilogia de três. Anunciado como um "filme evento" produzido pela Netflix, a trilogia Rua do Medo segue o conceito da auto referência em cinema. Depois de conceituados diretores como Truffaut, Melville, Kurosawa e Leone terem idolatrado o cinema ianque e depois da realimentação via spaguetti-western e polizzioteschi, p. ex., ter influenciado de volta o cinema norte americano, agora temos os segmentos ou subgêneros se realimentando como ocorreu com a retomada slasher no terror contemporâneo.

Ritos Ancestrais

Old Ways (EUA, 2020)

Diret Christopher Alender
Com Brigitte Kali Canales, Andrea Cortes, Julia Vera, Sal Lopez, Julian Lerma, AJ Bowen.

Urbano x Folclórico. Terror interessantinho centrado em conflitos culturais. A jovem Cristina deixou sua comunidade mexicana para tentar ser repórter nos Estados Unidos e agora, ao voltar ao México, para uma reportagem na misteriosa caverna chamada La Boca, é tomada por um espírito. A comunidade local precisa mantê-la em cativeiro e submetê-la a um exorcismo.