Spiral (Canadá, 2019)
Perdidos no tempo. Suspense inglês em nível B feito no piloto automático, mas com o imbatível charme de sua época. Uma pérola perdida no tempo e reservada aos fãs do período e da dupla central, mais por suas características internas do que pelo resultado geral. Começa como um tradicional suspense criminal com um investigador de polícia e um doutor que se unem na investigação de mortes suspeitas, montadas para parecer suicídio. E as investigações chegam à jovem Mary Valley, sobrevivente de um desastre de ônibus escolar. Os transes e pesadelos da jovem podem revelar mistérios impensáveis sobre os crimes.
Falou então sobre os corpos celestes, as influências que exerciam sobre os corpos humanos e como tais influências podiam ser utilizadas para apoiar os interesses dos iniciados, que aprendiam o segredo de sincronizar seus atos com os raios cósmicos mais favoráveis.
Divórcio gore! Bizarrice inclassificável entre a comédia e o thriller hardcore, do diretor de Dead Snow. Lisa e Lars são um casal em crise que decidem por um fim na relação de modo mais criminoso possível: preparando uma surpresa para o fim de semana passado em um chalé afastado da cidade. Lars é diretor de cinema e Lisa é atriz e os desentendimentos entre os dois se manifestam a cada fala, cada lembrança, cada opinião. Mas, para o bem ou para o mal, os planos são alterados por um trio de fugitivos que vai se esconder justamente no chalé.
D'apres Zulawski! Estranhíssimo drama que pega carona no grande Possessão (1981) e insere elementos de ficção científica e horror. Veronica é uma jovem de poucos amigos na cidadezinha de Guanajuato. Ao se tratar de um ferimento, feito supostamente por um cão, inicia uma amizade com o doutor Fabian e conhece a irmã dele, Alejandra, e seu marido Angel. O casamento de Alejandra entra em crise quando ela descobre que o marido está tendo um caso homossexual. Mas então: cadê o terror e a ficção?
O cordão dos rejeitados... Rejeitados por Deus, pelo Diabo, por todo mundo. Misfits. Desajustados. Na forma de psicopatas ou simples incompreendidos, os desajustados são garantia de personagens sempre interessantes desde M de Fritz Lang. São um elemento forte para dramas sociais e agora estão resgatados pelas narrativas de terror como um ingrediente que garante delírios estético-narrativos. Todo mundo em alguma medida se identifica com a exclusão, a rejeição, mas ninguém quer esse tipo de protagonismo.
Genial histrionismo técnico. Suspense do cultuado Dario Argento e um de seus melhores momentos em revisitação às convenções estéticas de sua obra. Beth é uma jovem cantora soprano que tem sua grande chance na encenação de Macbeth quando a cantora principal sofre um acidente. Mas Macbeth tem a tradição de dar azar aos envolvidos e logo os próximos de Beth serão mortos por um misterioso assassino.